Imagine all the-peo-ple

free speech

Praga urbana: a presunção da impossibilidade de se comunicar. Você acha, sinceramente, que não poderá se pronunciar a respeito de um assunto qualquer, você acha que não terá liberdade de expressão, você acha (já está acabando) que é oprimido — e com base nestas presunções você deduz que seus interlocutores são vermes totalitários e deduz sua própria inferioridade e passa a agir como se tudo isso fosse verdadeiro e imutável. Daí para diante, guerra — onde só havia motivos para convergência, união e umas biritas.

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Todo o esforço do homem sábio deve ser no sentido de desfazer as barreiras que separam as pessoas — sejam elas físicas, morais, raciais, intelectuais, religiosas, culturais, sociais. Não se trata de unificar o mundo, o que poderia destruir as diferenças que tornam o mundo belo e interessante, mas de mostrar a verdadeira importância das diferenças na ordenação do mundo. Em outras palavras, mostrar que o mundo é uno, sem ser plano, sem ser chato.

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Sua agressividade é fruto de um conflito que existe dentro de você mesmo (não, não é uma questão gástrica…). Incapaz de resolvê-lo dentro de você mesmo, você o exterioriza e o lança sobre outra pessoa. Você tem medo de admitir sua incapacidade, tem medo de admitir sua fraqueza e não se permite reconhecer-se como causador das dores que sente — e assim causa dor em outras pessoas. Seria muito mais fácil, doce e eficiente pedir ajuda, mas você nunca será forte a esse ponto.

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